Quando você começa a cultivar orquídeas é questão de tempo para se apaixonar, e logo vai querer aumentar sua coleção.
Entram novas plantas, novas espécies, novas flores, e um dia você descobre que a coisa ficou séria. É hora de dar um passo adiante e montar uma estrutura de verdade para elas, criando o seu próprio orquidário.
O ambiente
O primeiro passo é escolher o melhor local para o seu orquidário.
Ele precisa receber a quantidade de luz adequada para as suas espécies de orquídeas. Procure um local que receba uma boa quantidade de luz no período matinal, quando está mais fresco e as orquídeas aproveitam melhor o sol.
Se não tiver um local assim, faça uso de telas de sombreamento para controlar a luminosidade.
Estrutura
Ripados de madeira e bambus podem, além de formar a estrutura principal do seu orquidário, ser instalados transversalmente no topo da estrutura, formando assim um pergolado, filtrando a luz em determinados horários.
Uma dica: se na sua região o vento é muito intenso, recomendamos utilizar lonas transparentes, que controlam a passagem do vento sem impedir a passagem de luz.
Tamanho do espaço
Leve em consideração o tamanho do seu orquidário e o tamanho que você imagina que ele possa ter no futuro.
Talvez hoje você esteja feliz com seu número de orquídeas, mas se depois quiser (e tomara que queira!) aumentar a família, será mais fácil já ter um espaço disponível do que aumentar toda a estrutura.
Um ambiente 20m² (4m por 5m) é possível criar um orquidário com capacidade para aproximadamente 200 plantas.
Sua coleção poderá ter novas plantas que dependem de outros tipos de estruturas, como as orquídeas de cultivo suspenso.
Além das bancadas, considere colocar no seu orquidário estruturas altas, como tábuas, telas e postes em que os vasos possam ser fixados com ganchos ou correntes.
Doenças no orquidário
Fique atento quando levar uma nova integrante para o seu orquidário, verificando se não existem fungos ou doenças que possam contaminar as orquídeas já existentes.
Caso um dia você descubra doenças em uma de suas plantas, isole ela até o fim do tratamento, evitando assim passar para as demais.
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Autores: João Pedro M. Leal e Marcos Feliciano- Engenheiros Agrônomos da Forth Jardim